Cientistas descobriram um remédio que pode travar a evolução de um tipo de leucemia que afeta crianças.
A droga poderá abrir portas para o desenvolvimento de uma terapia alternativa à que hoje existe.
O composto, chamado PF-004777736, é capaz de induzir a morte das células doentes sem afetar as células T normais.
A descoberta é de cientistas do Instituto de Medicina Molecular da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, em Portugal e foi publicado na revista científica internacional Oncogene.
A pesquisa
A expressão deste gene demasiadamente aumentada, permite a viabilidade das células tumorais e a proliferação da doença.
Assim, essa proteína constitui "um novo alvo molecular para potencial intervenção terapêutica em leucemia pediátrica", explica Barata.
"O curioso é que o CHK1 serve como uma espécie de trava para a multiplicação celular, mas acaba por ajudar as células leucêmicas porque as mantém sob algum controle".
"Se inibirmos o CHK1, as células tumorais ficam tão 'nervosas' - o que chamamos de 'stress replicativo' - que acabam por morrer", esclarece o pesquisador.
Em outras palavras, o composto é capaz de interferir na proliferação das células afetadas e de interromper o seu ciclo de vida, diminuindo o desenvolvimento da doença.
A doença
A leucemia linfoblástica aguda de células T é um tipo de câncer do sangue, frequente em crianças, que se caracteriza por um aumento descontrolado do número de linfócitos T (glóbulos brancos), as células do sistema imunológico responsáveis por identificar e combater agentes externos causadores de infeção. Com informações do Boas Notícias
Nenhum comentário:
Postar um comentário