Colômbia é uma das principais cidades da Alemanha. Achou absurdo? Que tal então dizer que a Alemanha tetracampeã chegou à Copa do Brasil rumo ao tri? Pois esses e outros erros foram escritos em seis mil exemplares de um livro distribuído em plena Copa para alunos da rede municipal, do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, incluindo estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA).
A publicação, dividida em dois volumes e intitulada “A copa do mundo no Brasil”, foi comprada pelo município da editora Intertexto, com dispensa de licitação, por R$ 481 mil. Cada par da obra custou aos cofres públicos R$ 80. O mesmo kit foi adquirido pelo GLOBO-Niterói, em 18 de julho, por R$ 50. Como não havia troco, e a Copa já tinha acabado, a editora deixou por R$ 40. O contrato está sendo investigado pelo Ministério Público estadual.
De acordo com o Sindicato dos Profissionais de Educação (Sepe-Niterói), os livros só chegaram às escolas entre a primeira e a segunda semana de julho, quando os jogos já estavam nas quartas de final e semifinal. O sindicato também questiona a utilidade do material. Segundo o Sepe, os livros foram distribuídos aos alunos apenas como um “brinde”. Não houver qualquer orientação para o uso didático do kit em sala de aula.
Além da troca do nome da cidade alemã de Colônia por Colômbia, outros erros de português, de informação, históricos e conceituais foram apontados nos livros pelo professor da Faculdade de Educação e bacharel em História da UFF Nicholas Davies, a pedido do GLOBO-Niterói.
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