"Se tem um lugar onde a classe C cresceu, foi dentro da favela". É o que conta, com brilho nos olhos, o presidente do instituto Data Popular e autor do livro "Um país chamado Favela", que será lançado nesta quinta-feira (7) no shopping JK Iguatemi, novo templo da riqueza e do consumo em São Paulo. O livro foi escrito em parceria com o ativista Celso Athayde. Ao iG, Meirelles aponta que, se existisse um Estado brasileiro chamado Favela, ele seria o quinto maior do País – com 12 milhões de pessoas. Lançando um olhar sobre os números, não restam dúvidas que a vida na favela melhorou. Nos últimos 10 anos, a renda dos favelados cresceu 54,7%, bem acima da média brasileira, que foi de 37,9%. A classe média, que representava um terço das comunidades pobres, virou 65% da população. "A favela também se transformou num grande mercado consumidor. Em 2014, as favelas devem movimentar R$ 64,5 bilhões. É como se pegasse todo o consumo do Paraguai e somasse com o da Bolívia. Isso faz com que os asfalto comece a olhar a favela de um jeito diferente". Leia mais AQUI.
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