Do UOL, em São Paulo/Reprodução/SSP/Novo modelo de RG do Estado de SP
O governo do Estado de São Paulo apresentou nesta quinta-feira (6) uma nova cédula de identidade. Produzida a partir da coleta eletrônica de dados, inclusive impressão digital, o novo RG terá nove itens de segurança -- os documentos antigos continuam valendo. Segundo o governo, o novo sistema vai permitir a criação de um banco de dados para ajudar na solução de crimes, reduzir a possibilidade de falsificações e acelerar a emissão do documento.
Um desses novos itens de segurança é o chamado QR Code, impresso no verso do RG, que armazenará as principais informações do documento, como nome, CPF, data de nascimento e de emissão.
As novas cédulas também terão novo layout e papel especial, com película protetora, e nova tipologia. O número do RG, por exemplo, aparecerá em vermelho e negritado, para facilitar a visualização. Além disso, com a coleta eletrônica, o cidadão não precisará mais arcar com o custo da fotografia, que agora será digital, tirada nos postos de atendimento.
Já o novo sistema de coleta das digitais permitirá a criação de um banco de dados de identificação civil e criminal. Isso porque o novo software guardará em um banco de dados virtual todas as digitais dos novos RGs emitidos --segundo o governo, já estão em processo de migração para o novo sistema 350 mil arquivos do Projeto Phoenix da Polícia Civil, onde é possível identificar se uma pessoa tem passagem pela polícia, além de 12 milhões de arquivos do Detran (Departamento Estadual de Trânsito).
A estimativa é que em dois anos o banco de dados conte com 20 milhões de registros. De acordo com a SSP (Secretaria de Segurança Pública), quando o banco de dados atingir essa marca o RG poderá ser emitido em 24 horas na capital e na Grande São Paulo e em 10 dias no Interior --hoje, os prazos são de 8 dias, 30 dias e até 60 dias, respectivamente.
Além da mais rapidez, o governo afirma que o novo sistema reduzirá os custos do processo de emissão de documentos: o gasto do Estado com a emissão do RG, que antes era de R$ 35, passa a ser de R$ 9,69. Com isso, o governo afirma que a modernização do sistema trará ao Estado uma economia de mais de R$ 10 milhões por mês --considerando a emissão de cerca de 400 mil documentos a cada 30 dias.
A primeira via do RG é gratuita; para a segunda via ou novo documento é cobrada uma taxa de R$ 30,21.
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