Em 2013, o Senado contratou 310 funcionários comissionados, aqueles que não precisam ser aprovados por concurso público. Desses, 170 foram incluídos na folha de pagamento num regime especial no qual ficam desobrigados de registrar ponto. No mesmo periodo em que esses funcionários foram contratados, ficaram de fora 502 outras pessoas que já foram aprovadas em concurso mas que ainda não foram chamadas a integrar o quadro de pessoal do Senado. O levantamento foi feito pelo Sindilegis, sindicato que representa os funcionários do Poder Legislativo. O presidente dessa instituição, Nilton Paixão, luta para obrigar o presidente do Senado, Renan Calheiros, a dar preferência aos concursados. Nilton Paixão diz que a gestão de Renan deu preferência aos comissionados, que hoje compõem a maioria da folha de pagamento -- são 2.911 concursados, contra 3.236 comissionados, dos quais 66% estão dispensados de bater ponto. "Na gestão de Renan, só foram nomeadas duas pessoas concursadas e, ainda assim, por ordem judicial", diz Paixão. O presidente do Senado, Renan Calheiros (Foto: Antonio Cruz / ABr)
Nenhum comentário:
Postar um comentário