As escolas de Sergipe adotarão, além do nome civil, o nome social de transexuais e travestis nos documentos internos das unidades educacionais. De acordo com a presidente do Conselho Estadual de Educação de Sergipe, Eliana Borges de Azevedo, a decisão já começou a funcionar no ato da matrícula deste ano e visa a diminuição da evasão escolar. “As pessoas não tinham sua identidade respeitada. Existia uma pessoa em sala de aula com traços femininos, mas com o nome masculino. Isso inibe que o aluno permaneça no grupo social”, defende Eliana. O estudante com 18 anos poderá requerer, no ato da matrícula, a inclusão do nome social nos registros escolares internos por meio de solicitação enviada à direção de cada instituição. Os menores de 16 anos irão depender da aprovação dos pais para fazer o pedido. Caso os responsáveis não quiserem, a escola deve chamar a família para conversar sobre o assunto. O primeiro nome a ser incluído nos documentos será o social, aquele que ele escolheu, e em seguida o civil. Informaçõs do G1.
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