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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Mesmo morto, Celso Pizzolato votou em 2008 e pagou multa em 2010


Carolina Martins, do R7, em Brasília
Celso Pizzolato morreu em 1978, mas participou das eleições 30 anos depois e está com título regular no TSE / Reprodução
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) confirmou, nesta sexta-feira (7), que Celso Pizzolato, morto há 36 anos, votou no primeiro e no segundo turno das eleições municipais do Rio de Janeiro, em 2008.
O falecido também pagou uma multa, no valor de R$ 7,02, em 2010, por não ter votado nas eleições de 2010.
No site do TSE é possível verificar que o título de Celso Pizzolato está em situação regular. No entanto, Celso morreu em 1978, em acidente de carro, em Foz do Iguaçu (PR).
Mas, em 2007 ele ganhou uma carteira de identidade e, um ano depois, um título de eleitor. Foi nessa época que o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, falsificou os documentos para se passar pelo irmão e emitir um passaporte falso.
Foi também se passando pelo irmão morto que ele votou nas eleições, usando os documentos falsificados.
O TSE informa que a fraude foi possível porque Henrique Pizzolato tinha todos os documentos falsos no nome do irmão. De acordo com a Corte Eleitoral, com o sistema biométrico ele não conseguiria fazer isso porque, além dos documentos, as digitais também seriam conferidas.

O presidente do TSE, Marco Aurélio Mello, informou que vai pedir que a PGR (Procuradoria-Geral da República) investigue como o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato conseguiu tirar título de eleitor falso.

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