Uma repórter e um cinegrafista da emissora de televisão colombiana RCN foram agredidos na noite de terça-feira (5) enquanto cobriam a reação de simpatizantes de Hugo Chávez nos arredores do Hospital Militar de Caracas, onde morreu o presidente venezuelano. "Chegamos ao local, começamos a fazer imagens e estava tudo tranquilo, de repente alguém começou a gritar 'são um canal golpista', e as pessoas começaram a ficar agressivas, nos deram tapas, socos, nos bateram com paus", relatou a jornalista Carmen Andrea Rengifo. "Atingiram-me na cabeça, mas foi uma ferida leve e estou bem. O cinegrafista tem arranhões e marcas no corpo. Ele caiu duas vezes e continuaram a golpeá-lo, mas também está bem", detalhou a jornalista. Outra emissora colombiana, Caracol, e o jornal espanhol ABC haviam sido rotulados de fascistas na última sexta-feira pelo vice-presidente venezuelano, Nicolás Maduro, por "fazer uma campanha contra a estabilidade da Venezuela, mentindo sobre a saúde de Chávez". O governo venezuelano acusou nos últimos dias a imprensa internacional em geral de manipular informações para desestabilizar o país. Da Folha
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