O diretor da ONG Amigos da Terra, Roberto Smeraldi, disse ao programaFantástico, da Rede Globo, que "em Estados que têm 50% do rebanho nacional, a gente estima que seja aproximadamente dois terços dos empreendimentos operando irregularmente e gerando um terço da carne consumida dentro do Brasil”. Após vistoria em 280 abatedouros de oito Estados do País, foram constatados graves problemas de higiene. Em Jeriquara, no interior de São Paulo, os funcionários cortam a carcaça dos animais sem usar luvas ou uniformes. Em Parapuã, também em São Paulo, animais são cortados no chão, onde a carne acaba sendo contaminada por insetos mortos, poças de sangue secas e fezes de ratos. Alguns abatedouros atraem animais ainda maiores como em Braúna, onde cachorros e gatos comem os restos dos abates. Em Lavras do Sul, no Rio Grande do Sul, porcos são criados no pátio do local onde o gado é morto. A venda da carne para a população precisa respeitar normas de armazenamento. O consumidor deve procurar saber a origem da carne e, se for processada por frigoríficos fiscalizados, ela é segura. Do site Terra
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