A ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais) e suas 286 entidades filiadas enviaram no sábado (9) um requerimento para o presidente da Câmara, deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), pedindo a anulação das eleições que levaram o pastor Marco Feliciano (PSC-SP) à presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, realizadas dia 7 de março. Feliciano foi alvo de protestos após ter feito comentários considerados racistas e homofóbicos. Ele também é acusado de estelionato em uma ação penal no Rio Grande do Sul.
De acordo com a ABGLT, o artigo 48 do regimento interno da Câmara exige que “as reuniões das Comissões sejam públicas, salvo deliberação em contrário”. O pleito que elegeu o pastor foi realizado a portas fechadas. A sessão que ratificaria a eleição de Feliciano foi adiada após protestos na Câmara e foi remarcada para o dia seguinte, fechada para o público, como forma de evitar tumultos. O presidente da Associação, Carlos Magno Silva Fonseca , afirmou em nota que caso a reivindicação não seja atendida, o pedido será encaminhado ao Supremo Tribunal Federal.
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