Manifestante é expulso da sala da Comissão |Dida Sampaio/AE
O pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) definiu como exemplo de democracia a realização de uma sessão da Comissão de Direitos Humanos sem a presença de manifestantes. Após pedir a prisão nesta quarta-feira (27) de um dos jovens que protestava por sua saída do cargo e mudar o plenário do colegiado, que permitiu apenas a entrada de parlamentares, assessores e jornalistas, o deputado acompanhou a reunião que durou cerca de duas horas para um debate sobre a contaminação de pessoas por chumbo em Santo Amaro, no Recôncavo baiano. "Me sinto realizado. Democracia é isso. Talvez seja preciso tomar medidas, não austeras, mas necessárias", afirmou o social-cristão durante a audiência. Ele se recusou a dar entrevistas após o encontro. Feliciano afirmou que as vítimas de contaminação que estiveram presentes na audiência teriam conseguido condições melhores se tivessem os manifestantes a seu lado. "Se vocês tivessem um grupo por trás gritando, seriam atendidos, se tivessem condições de impedir uma comissão de trabalhar, talvez tivessem sido atendidos", afirmou. O pastor presidiu apenas o início da reunião. Ainda com a presença dos manifestantes, o deputado estadual Fernando Capez (PSDB-SP) fez uma exposição sobre a situação dos torcedores corintianos presos na Bolívia. Após trocar de plenário e impedir a entrada dos protestantes, Feliciano passou o comando ao deputado Roberto de Lucena (PV-SP), autor do requerimento para audiência pública. Aproveitou para dizer que essa será sua praxe na comissão e negou que tenha "fugido" da reunião na semana passada, quando ficou em plenário por apenas 8 minutos. Desta vez, sem público, Feliciano acompanhou toda a audiência. http://www.bahianoticias.com.br/
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