O Brasil tinha, no ano passado, 53 bilionários e terá, em 2022, 136. Os dados são da pesquisa anual Wealth Report divulgada hoje pela consultoria Knight Frank. Atualmente, o país com mais bilionários são os Estados Unidos, com 543 pessoas - número que deve subir para 1.101 em dez anos. O segundo da lista hoje é a China, com 154 bilionários, e o terceiro lugar fica com a Alemanha e o Reino Unido - ambos têm 149 bilionários. O crescimento no número de bilionários esperado para o Brasil, de 157%, é o terceiro maior do mundo, atrás apenas da China (214%) e da Indonésia (190%). Por região, a Ásia deve concentrar o maior aumento de bilionários na próxima década - 119%, seguida pela África (117%) e América Latina (108%). Em outro parâmetro, o número de pessoas com US$ 30 milhões ou mais em ativos líquidos aumentou 5% no ano passado em todo o mundo - ou 8.700 pessoas. Nos próximos dez anos, segundo estimativas da consultoria, 95 mil pessoas podem superar a barreira dos US$ 30 milhões. "Ainda há oportunidades em muitos mercados ao redor do mundo, especialmente para aqueles que podem olhar além das dificuldades em algumas economias desenvolvidas, tendo uma visão mais global", disse no relatório Mykolas Rambus, CEO da Wealth-X, uma consultoria de inteligência em propriedades. Ainda assim, ele admite que há desafios, como a dificuldade em obter crédito desde a crise financeira. Na lista das 30 cidades com mais ricos no mundo - pessoas com US$ 30 milhões ou mais em ativos líquidos -, há duas brasileiras. São Paulo aparece na 9ª posição, com 1.880 pessoas nessas condições, e o Rio de Janeiro fica logo em seguida, na 10ª colocação, com 1.740. Em 2022, as estimativas da consultoria são que as duas cidades tenham 4.566 e 4.285 ricos, respectivamente. A cidade com mais endinheirados é Nova York (7.580), seguida por Londres (6.015) e Tóquio (5.440). De http://noticias.bol.uol.com.br/economia/
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