O Parlamento Europeu declarou o dia 11 de Março como o Dia Internacional das Vítimas do Terrorismo por causa do ataque terrorista em Madrid.
O terrorismo é a forma escolhida por certas organizações para alcançar os seus objetivos políticos. Consiste em atos de violência imprevisíveis, perpetrados contra Estados, indivíduos, grupos precisos e massas anônimas, de modo a instalar um ambiente de medo generalizado.
As ações terroristas podem ser de diversas naturezas: atentados bombistas, como sucedeu num grande centro comercial em Oklahoma em 1993; desvio de aviões e navios; atos de sabotagem; sequestros e assassinatos, de políticos, militares e funcionários, como foram os casos de Aldo Moro em 1978, Anwar el-Sadat em 1981 e Yitzhak Rabin em 1995, e ainda de um jovem autarca basco morto pela ETA em 1997.
O terrorismo é, na prática, uma forma de guerra que não conhece regras. As ações terroristas são condenadas pelo Direito e pelas organizações internacionais, que inclusive já aprovaram sanções contra os Estados que consideram responsáveis por atividades desse tipo. Pensa-se que países como o Iran e a Líbia tem patrocinado tais ações, dirigidas sobretudo contra alvos norte-americanos.
Ao longo do tempo, o terrorismo tem servido causas políticas e religiosas diversas. Parte dessas causas relaciona-se com pretensões nacionalistas ou separatistas, como sucede com a ETA e com a complexa questão da Palestina, e com reivindicações territoriais, como é o caso do IRA e, novamente, dos Palestinianos.
Em países em que há regimes liberais, certos grupos radicais pretendem impor inflexões na natureza dos sistemas políticos instalados. Por exemplo, as Brigadas Vermelhas, uma organização italiana de extrema-esquerda, foram responsáveis por uma série de crimes nos anos 70 e 80. Noutros casos, é o extremismo religioso que está por trás das ações. A ele se deve a situação de guerra civil que, na prática, se vive na Argélia desde 1992, com chacinas nas aldeias, bombas nas cidades e a perseguição sistemática dos estrangeiros por membros de um partido fundamentalista islâmico. De um modo semelhante, o Egito tem sido palco de repetidos atentados contra turistas, vítimas de grupos defensores da instauração da lei islâmica no país. Só em 1997, resultaram desses atentados 9 mortos em Setembro (em resultado de um ataque defronte do Museu do Cairo) e 67 em Novembro (em Luxor). Também a oposição entre católicos e protestantes na Irlanda tem origem na intolerância religiosa.
Excepcional nas suas motivações foi o atentado com gás que teve lugar no metrô de Tóquio em Maio de 1995. Esse atentado foi da responsabilidade da seita Verdade Suprema, cujas crenças apocalípticas, ao que parece, levavam os seus membros a pensar que era preciso eliminar grande parte da Humanidade como preparação para o fim do mundo. Mais em Fonte: Infopédia
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