A presidente Dilma Rousseff tem driblado com habilidade política surpreendente as crises de denúncias contra seus ministros, ainda capitalizando a fama de ter promovido uma "faxina pública" junto à sociedade. Mas essa habilidade não se repete quando o assunto é o dia a dia do Congresso Nacional ou as negociações políticas para aprovação de projetos. A dificuldade neste relacionamento diário é apontada por aliados como um problema constante entre ela e seus aliados. Ainda assim, a Câmara dirigida pelo petista gaúcho Marco Maia - que já teve momentos de tensão na sua relação com Dilma, sendo que os dois conviveram como secretários de Estado no Rio Grande do Sul - aprovou tudo que Dilma precisou no seu primeiro ano de governo.
A presidente, na avaliação dos próprios petistas, estaria cercada de assessores que desconhecem a dinâmica da Câmara e do Senado e costumam dar ênfase a avaliações mais técnicas e menos políticas. A grande mágoa de Marco Maia, resumem petistas e aliados, é o sentimento de que Dilma não o respeita como um dos chefes do Legislativo, sempre prestigiando o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Muitos já o ouviram comentar que Dilma parece não entender que, até para defender o governo, o presidente da Câmara precisa ter estatura e agir de forma autônoma.Leia mais em http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20111122172413&assunto=27&onde=Politica
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