A reforma ministerial que a presidente Dilma Rousseff planeja fazer no início de 2012 prevê a mudança em dez ministros. A reforma deve diminuir de 38 para 35 o número de ministérios. Segundo antecipa o colunista Josias de Souza, da Folha de S. Paulo, o ministro Mário Negromonte (Cidades) deve sair por não ter mais o apoio de sua legenda, o PP, e porque seria considerado um “gestor temerário de uma pasta convertida em escândalo esperando para acontecer”, conforme pontua o colunista. Cairia também o ministro Afonso Florence (Desenvolvimento Agrário) e a ministra Ana de Hollanda (Cultura) por “ineficiência”. O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, deve sair na reforma, se não acabar caindo antes. O PDT deve manter o controle de uma pasta, mas ainda não está definido se permanecerá com o Trabalho. O ministro da Educação, Fernando Haddad (PT), sairá para disputar a prefeitura de São Paulo, assim como Fernando Bezerra Coelho (Integração Nacional), que é pré-candidato a prefeito em Recife. Dilma cogita incorporar duas secretarias (Igualdade Racial e Políticas para as Mulheres) em uma (Direitos Humanos), que seria chefiada por Maria do Rosário (PT). A baiana Luíza Bairros (PT), hoje à frente da secretaria de Igualdade Racial, perderia a função. Na reforma, Dilma estuda ainda fundir o ministério da Pesca com o da Agricultura, e devolver o ministério dos Portos à pasta dos Transportes. Estas mudanças deixariam Luiz Sérgio (PT) e Leônidas Cristino (PSB) sem cargos. A única pasta nova seria a da Micro e Pequenas Empresas.
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