Chegou às mãos da presidente Dilma Rousseff a lista tríplice para a escolha do novo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Nos bastidores, os partidários de cada um dos indicados iniciaram uma guerra de lobbies para tentar influenciar a decisão da presidente. O menos legítimo e mais aberto destes lobbies é o do presidente do tribunal, ministro Ari Pargendler, que é cunhado de uma das candidatas, a desembargadora Suzana Camargo, do Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região, em São Paulo. Segundo matéria do jornal Folha de S. Paulo, Suzana foi a terceira colocada na lista tríplice, com menos votos que os desembargadores Néfi Cordeiro, do TRF da 4ª Região (Porto Alegre), e Assusete Magalhães, do TRF da 1ª Região (Brasília). Pargendler é casado com a irmã de Suzana Camargo e está levando a desembargadora para visitar a maioria dos gabinetes de deputados e senadores, em busca de respaldo político. Suzana integrou a lista tríplice após segunda votação, já que na primeira consulta ao pleno do STJ, com 29 ministros, teve 14 votos, menos que o mínimo de 17 necessários.
Nenhum comentário:
Postar um comentário