Duas jornalistas foram vítimas de violência sexual enquanto trabalhavam na cobertura das manifestações contra o governo egípcio no Cairo. Uma das vítimas é de nacionalidade egípcia-americana e outra francesa. Mona el Tahawy, colunista do jornal americano "Washington Post", afirmou ter sido violentada por policiais do Egito após ter sido presa e levada para o edifício do Ministério do Interior, onde teria sido agredida e tido o braço esquerdo e a mão direita quebrados. "Cinco ou seis homens me cercaram, tatearam e agarraram meus seios e minha área genital. Perdi a conta de quantas mãos tentaram entrar em minha calça", escreveu Tahawy em sua página do Twitter, na internet. Conforme noticia o jornal Folha de S. Paulo, a outra vítima foi a jornalista francesa Caroline Sinz, que relatou ter sido "agredida por uma multidão de homens" quando fazia uma reportagem na praça Tahrir para uma rede de TV. Os agressores teriam arrancado suas roupas, tocado em suas partes íntimas e depois a espancado. Em fevereiro, a repórter norteamericana Lara Logan também foi estuprada no Egito.
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