Uma área de mais de três vezes o tamanho da cidade de São Paulo está em regeneração em Unidades de Conservação federais na Amazônia. Isso equivale a 55% da área desmatada antes de 2008 nessas áreas de preservação da floresta, segundo análise divulgada hoje pelo Ministério do Meio Ambiente e pelo Instituto Chico Mendes, responsável pela administração das Unidades de Conservação.
Com base em informações obtidas por imagens de satélite, o Ministério informa que a taxa de desmatamento em Unidades de Conservação caiu entre 2009 e 2010, de 4,07% para 2,08%. O porcentual é o mais baixo desde 2003, mas o movimento das motosserras no interior das áreas protegidas mostra picos de desmatamento em 2007 e 2009. Em 2010, foram desmatados 134 quilômetros quadrados nas áreas protegidas. Na Amazônia, os satélites registraram o desmatamento de 7 mil quilômetros quadrados.
Nas Unidades de Conservação, mais de 95% da floresta encontra-se preservada, de acordo com dados do projeto. A área desmatada é de 8.570 quilômetros quadrados, quase seis vezes o tamanho da cidade de São Paulo. O projeto TerraClass, coordenado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), identifica o uso da terra em áreas já desmatadas e mostra que a chamada vegetação secundária alcança 45,13% do que havia sido desmatado. As áreas de regeneração com pasto somam mais 9,83%. Se computados os pastos sujos, as áreas em processo de regeneração da floresta alcançam 64%.De AgenciaEstado
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