A rivalidade entre a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical, as duas maiores centrais sindicais do país, acirrou a disputa que o PT e o PDT travam pelo comando do Ministério do Trabalho após o ministro Carlos Lupi entrar na lista dos que devem ficar sem emprego com a reforma ministerial prevista para janeiro do ano que vem. O PT perdeu o controle da pasta em 2007 para que o então presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acomodasse o PDT no governo. De acordo com reportagem do jornal Folha de São Paulo, os petistas se queixam da maneira que o partido de Lupi controla recursos e postos-chave do ministério. A CUT acusa a Força de usar aliados no PDT e na pasta para ampliar sua influência sobre as entidades sindicais. Há pouco mais de um ano, o presidente Paulinho da Força (SP), que é do PDT, tentou emplacar na Secretaria de Relações do Trabalho um aliado, o delegado Eudes Carneiro, mas Lupi rejeitou a indicação e nomeou Zilmara de Alencar. Com as mudanças que a presidente Dilma Rousseff (PT) planeja fazer no primeiro escalão, o PDT poderia ser alocado em outra pasta e o PT voltaria a comandar. A Força Sindical e o PDT têm pressionado Lupi a sair antes da reforma. Eles acreditam que assim poderiam forçar a líder nacional a substituí-lo por outra pessoa ligada á sigla.
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