A organização criminosa formada para desviar recursos públicos do Ministério do Turismo tinha laços dentro do Tribunal de Contas da União (TCU). Antes de ser desbaratada pela Polícia Federal (PF) na Operação Voucher, a quadrilha contratou o escritório do filho do ministro do TCU Aroldo Cedraz para defender os interesses do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi) e inocentá-lo de qualquer irregularidade. Uma auditoria do tribunal detectou fraudes no convênio para capacitação turística no Amapá que originou a ação da PF na terça-feira.
Trechos de escutas telefônicas incluídos no inquérito mostram o advogado e procurador do GDF Romildo Olgo Peixoto Júnior, sócio de Tiago Cedraz, filho do ministro do TCU, acalmando o empresário Luiz Gustavo Machado, dono do Ibrasi e apontado como chefe da quadrilha. “Já temos a proposta dos analistas do Tribunal”, diz Romildo numa gravação, com autorização da Justiça, feita em 27 de maio, antes mesmo de a corte ter autorizado oficialmente a cópia dos autos. Em outro grampo telefônico, Romildo reforça as relações familiares do escritório. “Bom, quanto ao tribunal, nós sabemos tudo que está se passando.” Para a PF, a quadrilha “buscou resguardar-se de uma possível decisão prejudicial do TCU ao contratar para a sua defesa o advogado Tiago Cedraz”.Leia mais em http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20110811193205&assunto=42&onde=Brasil
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