As duas garotas que acompanhavam a jovem de 20 anos morta com um tiro em uma festa organizada domingo por três soldados da FAB (Força Aérea Brasileira), dentro de um quartel da Aeronáutica, em Recife, disseram ter sido pressionadas pelos militares a mentir sobre como ocorreu a morte.
Segundo o delegado do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) de Pernambuco responsável pelo caso, Igor Tenório Leite, as garotas contaram duas versões diferentes para o caso aos policiais de plantão na Delegacia de Homicídios, no final de semana.
Na primeira delas, disse Leite, afirmaram que Monique Valéria de Miranda Costa havia sido vítima de bala perdida, atingida nas proximidades do quartel e socorrida por um dos soldados que passava pelo local. De acordo com essa primeira versão, elas nem sequer teriam entrado no quartel.
Horas depois, afirmou o delegado, as jovens mudaram o depoimento. Disseram que foram pressionadas pelos soldados a mentir e relataram a versão que a polícia considera mais provável.
Segundo essa versão, as amigas participaram da festa com bebida alcoólica no hotel de trânsito dos oficiais, que fica dentro do Parque de Material Aeronáutico.
Ainda de acordo com os depoimentos das mulheres, um dos soldados entregou a elas uma pistola para que fizessem fotografias com um celular. Em uma das vezes, nas mãos de uma das jovens, a arma atingiu a amiga.
A vítima ainda foi levada para um hospital, mas não sobreviveu. Os três militares foram presos em flagrante, por suposto abandono de posto e consumo de bebidas alcoólicas em serviço, o que é considerado crime militar.
O delegado disse que a autora do disparo poderá ser indiciada sob suspeita de homicídio culposo (sem intenção de matar).
O soldado que entregou a arma também poderá ser indiciado pela morte. "Veremos se ele assumiu o risco de produzir o resultado", disse.
A FAB abriu inquérito militar para apurar a responsabilidade pela entrada das mulheres no quartel. A reportagem não localizou os advogados dos envolvidos.De Folha.com
Segundo o delegado do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) de Pernambuco responsável pelo caso, Igor Tenório Leite, as garotas contaram duas versões diferentes para o caso aos policiais de plantão na Delegacia de Homicídios, no final de semana.
Na primeira delas, disse Leite, afirmaram que Monique Valéria de Miranda Costa havia sido vítima de bala perdida, atingida nas proximidades do quartel e socorrida por um dos soldados que passava pelo local. De acordo com essa primeira versão, elas nem sequer teriam entrado no quartel.
Horas depois, afirmou o delegado, as jovens mudaram o depoimento. Disseram que foram pressionadas pelos soldados a mentir e relataram a versão que a polícia considera mais provável.
Segundo essa versão, as amigas participaram da festa com bebida alcoólica no hotel de trânsito dos oficiais, que fica dentro do Parque de Material Aeronáutico.
Ainda de acordo com os depoimentos das mulheres, um dos soldados entregou a elas uma pistola para que fizessem fotografias com um celular. Em uma das vezes, nas mãos de uma das jovens, a arma atingiu a amiga.
A vítima ainda foi levada para um hospital, mas não sobreviveu. Os três militares foram presos em flagrante, por suposto abandono de posto e consumo de bebidas alcoólicas em serviço, o que é considerado crime militar.
O delegado disse que a autora do disparo poderá ser indiciada sob suspeita de homicídio culposo (sem intenção de matar).
O soldado que entregou a arma também poderá ser indiciado pela morte. "Veremos se ele assumiu o risco de produzir o resultado", disse.
A FAB abriu inquérito militar para apurar a responsabilidade pela entrada das mulheres no quartel. A reportagem não localizou os advogados dos envolvidos.De Folha.com
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