O mercado global viveu ontem um dos piores dias desde o auge da crise que eclodiu em 2008. Foram quedas generalizadas, com exceção, dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos e do ouro, que renovou a cotação recorde (US$ 1.720 a onça). O dólar subiu e fechou a R$ 1,612 ontem, alta de 1,64%.
O Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) desabou 8,08% – maior perda desde 22 de outubro de 2008. Por pouco, a bolsa não acionou o circuit breaker (que interrompe o pregão quando a queda bate em 10%).
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que “o Brasil está preparado, mas não está imune à crise”. Ele também garantiu que o Planalto apertará as contas públicas. “Prometo a cada mês uma surpresa (na área) fiscal.”
Já a presidente Dilma Rousseff declarou que o governo não quer “soluções recessivas” para a crise. “O Brasil será muito criterioso no seu posicionamento.” Dilma tentou mostrar que o País está numa situação mais forte para enfrentar a turbulência, mas reconheceu que o cenário externo é grave. “Não podemos brincar, sair por aí gastando.”De http://www.jt.com.br/seu-bolso/
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