O Tribunal de Justiça Desportiva da Bahia (TJD-BA) anunciou que vai julgar a suspeita de mala branca na última rodada da primeira fase do Campeonato Baiano. O presidente do Juazeiro, Eládio Rocha, afirmou que jogadores de seu clube receberam R$ 6 mil de um dirigente do Serrano para derrotarem o Camaçari, em partida que aconteceu no último dia 13, no estádio Adauto Morais. O jogo terminou empatado em 1 a 1. O resultado acabou ajudando o Serrano, que se classificou mesmo perdendo para o Bahia, em Pituaçu, por 1 a 0. Um possível êxito do Camaçari, somado a uma vitória do Fluminense de Feira sobre o Vitória da Conquista (partida que terminou em 2 a 2), eliminaria o Serrano do quadrangular final. O Serrano também foi acusado pelo presidente do Vitória da Conquista, Ederlane Amorim, de ter oferecido dinheiro aos seu atletas para que derrotassem o Fluminense de Feira. “É uma vergonha uma pessoa procurar os nossos atletas para oferecer dinheiro. Nós não precisamos destas ofertas pois nossos profissionais estão com salário em dia, tem uma boa hospedagem, alimentação de primeira qualidade, toda a assistência necessária para desempenhar o seu papel” disse Amorim. A diretoria do Serrano, em nota divulgada em seu site oficial, negou a acusação. E ligou a denúncia do Vitória da Conquista à “rivalidade” entre as duas equipes. “Inconformado com a ascensão do Serrano à Série A do Baianão e, posteriormente, a classificação para as quartas de final, o presidente do ECPP Vitória da Conquista, leva a rivalidade, que deveria ficar entre as quatro linhas, para fora de campo. De maneira irresponsável e leviana, o presidente do ECPP divulgou nota no site do seu clube acusando o Serrano de oferecer mala branca à sua agremiação. Fato este que nunca aconteceu”, disse o clube, que prometeu estudar a adoção de medidas judiciais. O julgamento ainda não tem data para acontecer mas, dependendo de seu desfecho, o campeonato estadual corre o risco de ser paralisado. Informações do Ibahia/Glob Esportes.
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