
Agência Brasil
O Nordeste brasileiro enfrenta uma possível mudança climática intensa até 2100, com mais da metade do território podendo se tornar árido caso as emissões de CO2 sigam altas. Mesmo em cenários de redução intermediária das emissões, o avanço da aridez continuará significativo, alterando profundamente o clima da região.
O estudo do Cepas, da Universidade Federal do Ceará, utilizou o índice de aridez de Thornthwaite e projeções de 19 modelos do CMIP6. No cenário mais difícil, áreas úmidas e subúmidas praticamente desapareceriam até 2070, enquanto o semiárido e o árido dominariam quase todo o território.
As consequências incluem escassez de água, redução da recarga de rios e reservatórios, aumento do risco agrícola e vulnerabilidade das populações rurais. A vegetação e ecossistemas podem tentar se adaptar, mas será necessário estudo aprofundado e estratégias de gestão hídrica.
Especialistas alertam que o semiárido tende a aquecer acima da média global, prolongando a estação seca e intensificando ondas de calor. Segundo o Cepas, entender os limites de adaptação humana e ambiental é essencial para enfrentar os impactos da intensificação da aridez na região. Metro1














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