Alexandre herdou a relatoria da ADPF 635 após aposentadoria de Barroso
Rosinei Coutinho/STF

A incursão policial nas comunidades da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio, deixou pelo menos 121 mortos — esses são os números do governo fluminense, mas moradores alegam que a quantidade é maior.
A decisão de Alexandre foi proferida na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 635, em que o Supremo homologou um plano para a redução da letalidade policial no Rio. O governador Cláudio Castro (PL) chegou a culpar a ADPF pela violência, mas os números contradizem o político.
Alexandre também ordenou que a gestão de Castro junte ao processo todos os laudos necroscópicos das vítimas da ação, com registro fotográfico e busca de projéteis. O governo deve ainda enviar os relatórios policiais e de inteligência que indicavam a presença dos 51 alvos de mandados de prisão no local da operação.
A Presidência do Tribunal de Justiça do Rio terá de mandar para o Supremo a relação das pessoas com mandado de prisão expedido pela 42ª Vara Criminal do Rio de Janeiro que foram presas na ação de 28 de outubro. O TJ-RJ deverá informar também quem foi preso na incursão sem constar nos mandados e a situação processual de cada uma dessas pessoas. O tribunal fluminense ainda foi intimado a enviar os resultados das audiências de custódia e dos mandados de busca e apreensão cumpridos. Mais AQUI
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