Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária do Banco Central, é cotado para assumir a presidência da autarquia em 2025
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O diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou que 0 Pix se tornou vital no dia a dia dos brasileiros. “Se você tivesse, por qualquer razão, uma interrupção do serviço do Pix, seria tão ruim ou pior do que as pessoas não terem água ou luz nas suas casas. Esse é o nível de dependência que se gerou a partir disso, de qualidade do serviço que foi prestado”, disse Galípolo durante palestra do evento Finance of Tomorrow, nesta terça-feira (13).
O economista assegurou que a agenda de transformação digital do Banco Central, implementada em grande parte pelo atual presidente, Roberto Campos Neto, já está institucionalizada no órgão. “Essa é uma agenda que hoje está no DNA do Banco Central brasileiro, está institucionalmente colocado ali”, disse Galípolo.
Atualmente, há um concurso público em aberto para reforçar o quadro de trabalho da autarquia. O último foi realizado em 2013. O diretor do BC também disse que é necessário que a autarquia avance em uma outra frente de inovação tecnológica, o Drex, sua moeda digital. Segundo Galípolo, essa nova infraestrutura poderá reduzir o custo de crédito, via redução de riscos para as instituições financeiras.
“O Drex pode avançar com um crédito colateralizado, que pode reduzir os spreads da maneira correta, ou seja, a partir de uma redução de percepção de risco por parte de quem está concedendo o crédito”, disse ele em entrevista a Folha de São Paulo.