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terça-feira, 13 de agosto de 2024

Bia, medalha de ouro, diz que judô ajudou a “me aceitar como sou”

Renata Dias
Primeira brasileira a subir no topo do pódio, Bia, medalha de ouro nas Olimpíadas, diz que o judô ajudou a “me aceitar como sou”
Foto: @_beatrizsouzaar
Primeira medalha de ouro nas Olimpíadas de Paris 2024, Beatriz Souza, a Bia, do judô, diz que o esporte foi transformador na vida dela. Ajudou a aceitá-la como é. Com 1,78 metro e cerca de 135 quilos, a atleta desabafou que foi alvo de preconceito por causa da aparência e que sofre por ser “fora do padrão”.

Agora, ela agradece ao corpo que tem: “Não há problema algum em ser gorda, alta ou forte. O importante é ter saúde”, afirmou a jovem, que tem 26 anos. “O judô ajudou a me aceitar como sou. Afinal, meu corpo é meu instrumento de trabalho. Tenho de gostar dele e ele de mim.”

Ela sabe que será inspiração para muitas crianças brasileiras: “Quem diria que eu, que sempre tive dificuldade para comprar roupas e sapatos do meu tamanho, desfilaria na passarela dos campeões, aos pés da Torre Eiffel? Chique, né?”, reagiu ela, que desfilou em carro aberto na sua cidade, Peruíbe, em São Paulo.

Muitas coisas num dia só
Ela contou o que passou na cabeça no momento em que subiu ao pódio.

Lembrou que passou anos em treinos, muitos esforços, derrotas, vitórias até chegar ao ouro. “É uma vida por um dia”, explicou a atleta. Leia tudo no sonoticiaboa

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