Peritos também informaram que 27 corpos foram identificados e 15 puderam ser retirados para sepultamento
Fotos: SSP-SP/Divulgação/Cejipa
O Instituto Médico Legal de São Paulo concluiu que a maioria das 62 vítimas do voo 2283 da Voepass morreu de forma instantânea por politraumatismo no momento em que a aeronave tocou o solo. A aeronave caiu em Vinhedo (SP) na sexta-feira (10).
“Todas as vítimas tiveram politraumatismo e morreram de forma instantânea. As vítimas que tiveram algum nível de queimadura foi pós-morte” disse Vladimir dos Reis, diretor do Instituto Médico Legal, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (12), segundo o jornal O Globo. “A morte de todos os passageiros ocorreu no momento em que a aeronave tocou no chão”, afirmou.
Vladimir explicou à publicação carioca que o IML conseguiu descartar que vítimas tivessem morrido durante a queda por parada cardíaca ou outra razão, uma vez que “o exame necroscópico determina a causa morte”.
O IML também informou que 27 corpos foram identificados até agora. Destes casos, 15 famílias já receberam a declaração de óbito e puderam retirar os corpos para sepultamento.
Segundo Claudinei Salomão, superintendente da Polícia Científica, a maioria das vítimas pode ser identificada com o uso da digital. Para uma minoria, no entanto, a identidade só poderá ser confirmada com exames de DNA.
“Por isso, ainda não sabemos quando vamos terminar o processo de identificação”, diz Salomão.
As investigações sobre as causas ainda estão em andamento.
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