por Bruno Luiz
Foto: Beto Barata/ Agência Senado
O senador Otto Alencar (PSD-BA) revelou ter recebido ameaças de morte até de evangélicos por causa de sua atuação na CPI da Covid. As intimidações começaram a acontecer após ele presidir a sessão preparatória que definiu presidente e vice da comissão.
Otto citou o caso de uma pastora de Minas Gerais, que teria feito os “piores xingamentos” contra ele. “O que me chamou atenção é o caso de uma pastora de uma Igreja Batista Monte Sinai, de Minas Gerais, a pastora Andréia. É uma mensagem em que ela usa os maiores palavrões. Alguém que usa a palavra de Deus. Para a gente ver o nível de tensão e tensionamento que o bolsonarismo causou”, lamentou, em entrevista ao "Isso é Bahia", programa da A TARDE FM em parceria com o Bahia Notícias.
O parlamentar afirmou também que está acionando judicialmente as pessoas que fizeram as ameaças e disse que não vai se intimidar. “Eu não vou pro bate-boca, se o contexto da agressão tiver algo contra honra, vai para a Justiça. Não tenho receio, sou desassombrado nesse negócio. Vou agir de acordo com a legislação.”
INTERFERÊNCIA GOVERNISTA
Um ponto criticado por Otto é a interferência do governo federal na CPI, que visa investigar omissões da gestão Bolsonaro no combate à pandemia. “É uma interferência muito grande.