O procurador Lucas Furtado pediu ao TCU a abertura de um processo para investigar o aumento dos gastos com cartões corporativos da presidência no governo Bolsonaro. Ele disse: “a gravidade da situação assoma em importância na medida em que tais gastos são classificados como sigilosos, o que não permite ao cidadão comum aferir a pertinência e a necessidade desses dispêndios”
A reportagem do jornal O Globo destaca que o procurador se valeu de comentários do próprio Bolsonaro feitos no Twitter: “no domingo, o presidente alegou que as despesas aumentaram 24% em comparação ao ano passado porque os cartões também são usados para atender ao vice-presidente, cargo que não era ocupado por ninguém A gravidade da situação assoma em importância na medida em que tais gastos são classificados como sigilosos, o que não permite ao cidadão comum aferir a pertinência e a necessidade desses dispêndios em 2018.”
A matéria complementa sublinhando a comparação que Bolsonaro não fez: “o procurador lembrou que Bolsonaro não explicou, porém, por que as faturas deste ano também são significativamente maiores do que as verificadas em 2017 (56%), 2016 (62%) e 2015 (26%), anos em que a cadeira de vice tinha dono.”