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O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, disse quarta-feira, em Davos, na Suíça, que se o seu filho e senador eleito Flávio Bolsonaro "errou vai ter que pagar o preço pelos seus atos", referindo-se a um escândalo de pagamentos atípicos.
"Se por acaso ele errou e isso for provado, lamento como pai, mas ele terá de pagar o preço por esses atos, que não podemos aceitar", afirmou Bolsonaro, numa entrevista à Bloomberg, em Davos, na Suíça, onde participou no Fórum Económico Mundial.
O chefe de Estado falava sobre os desdobramentos de um relatório do Conselho de Controlo de Atividades Financeiras (Coaf), órgão público brasileiro que fiscaliza transações financeiras, que em dezembro passado detetou as movimentações atípicas nas contas de um ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz.
Fabrício Queiroz passou a ser investigado por ter feito transações atípicas no valor de 1,2 milhões de reais (280 mil euros).
O Coaf também identificou 48 depósitos realizados em apenas um mês na conta bancária do filho do chefe de Estado brasileiro, segundo informações divulgadas pela TV Globo.