Ivor Prickett/ The New York Times
A cidade de Raqqa, na Síria, após ataque de coalizão internacional contra forças do Estado Islâmico
O presidente Donald Trump justificou sua decisão de retirar as tropas americanas da Síria com a "derrota" do grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
Mas o EI foi realmente derrotado militarmente no país?
Ainda há combates
Após ter conquistado em 2014 importantes territórios na Síria, o EI sofreu sérios reveses nos últimos anos ante o exército sírio e seu aliado russo, assim como ante as Forças Democráticas Sírias (FDS), uma aliança curdo-árabe apoiada pela coalizão internacional antijihadista liderada pelos Estados Unidos.
O EI está agora confinado a alguns bolsões no leste do país e no 'badiya', um deserto que se estende do centro do país até a fronteira com o Iraque.
Apesar de ter perdido quase todos os territórios conquistados, o EI continua mantendo sua capacidade de golpear, como demonstram os múltiplos atentados violentos que cometeu na Síria nos últimos meses, e de resistir às ofensivas militares que têm o objetivo de desalojar os jihadistas de seus últimos redutos.
Na quarta-feira, o EI realizou um novo contra-ataque, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), contra posições das FDS perto de Hayin, feudo dos jihadistas no leste sírio que foi conquistado na semana passada por estas forças curdo-árabes. Leia mais em https://noticias.bol.uol.com.br