Além das denúncias de assédio sexual e contrabando de minério, documentos mostram que João de Deus chegou a ser acusado de tráfico de drogas e tortura. Em 1996, três homens foram detidos e acusados de portar drogas, arrumar confusão com um segurança e furtar a bolsa de uma mulher que buscava atendimento na Casa Dom Inácio de Loyola.
A polícia concluiu o inquérito e enviou o relatório à Justiça, que condenou apenas um dos suspeitos por furto. O caso, porém, voltou-se contra o médium.
Ao analisar o processo, o juiz Alderico Rocha dos Santos detectou falhas de procedimento e concluiu que as acusações eram “manobras policiais coordenadas por João de Deus”, para condenar os suspeitos por “crimes que não existiram”, em razão de um “desentendimento relativo ao tráfico de drogas”.
Os três acusados contaram que, em janeiro de 1996, foram levados à delegacia e forçados a confessar o porte de maconha, depois de ser submetidos a sessões de tortura e ameaças de morte — tudo sob o comando de João de Deus, que eles chamavam de “João Curador”. Veja a matéria completa aqui.
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