O governo estadual da Bahia conseguiu aprovar quarta-feira, 17 de agosto, na Assembléia Legislativa a urgência para o projeto de lei, enviado pelo Poder Executivo, que limita o número de atendimentos de urgência dos servidores públicos que utilizam o Planserv como plano de saúde. Na prática, o governo quer restringir o acesso dos servidores à assistência médica paga pelo próprio funcionalismo, denuncia o coordenador-geral da APLB/Sindicato, professor Rui Oliveira. Segundo ele, a categoria poderá fazer uma grande manifestação da Assembléia Legislativa para impedir a votação do que considera um retrocesso nas conquistas de educadores e outros servidores estaduais.
“A intenção do governo é aprovar o texto rapidamente para evitar protestos dos funcionários públicos. Vamos mobilizar profissionais da Educação e outros servidores do Estado para se manifestarem contra a decisão do governo”, disse o professor Rui Oliveira.
A proposta do Executivo limita procedimentos médicos e aumenta a contribuição do servidor ao Planserv em até 45.93%.
“O governo quer ditar para o servidor quantas vezes ele pode adoecer e precisar de urgência, de assistência médica”, denuncia Rui Oliveira. O projeto foi encaminhado à Assembléia Legislativa, pelo governador Jaques Wagner, na terça-feira, 16. Sua publicação saiu no Diário Oficial, na quarta-feira, 17. No mesmo dia foi solicitada a votação em regime de urgência na Assembléia Legislativa. A votação deve ocorrer na próxima terça-feira, 23.
Tiago Henrique Jornalista
Assessor de Imprensa da APLB/Sindicato - Jequié-BA