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Idosa
A investigação, conduzida pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação (Decrin), revelou que, desde 2012, os filhos agiam em conjunto para obter vantagens sobre a mãe. Entre as ações apontadas estão a apropriação de imóveis localizados no Distrito Federal e na Bahia, além da venda de um carro pertencente à vítima. O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) já apresentou denúncia formal contra os envolvidos.
Segundo o MPDFT, a idosa e seu falecido marido construíram um considerável patrimônio, incluindo empresas e imóveis de alto valor. “Valendo-se da confiança dos genitores e da avançada idade dos mesmos, os denunciados, unidos pelo propósito criminoso, passaram a dilapidar o patrimônio familiar em benefício próprio”, destacou o órgão. Uma das filhas teria coordenado as operações, recebendo grandes quantias oriundas da venda dos bens, como a de um apartamento na SQS 206, vendido por R$ 1,6 milhão, sem prestar contas à mãe.
O Ministério Público afirmou ainda que os filhos coagiram psicologicamente a idosa a concordar com as transações e a assinar documentos, prometendo falsamente que ela teria acesso a um imóvel menor e a uma velhice digna — promessa nunca cumprida. A promotoria solicitou que os acusados respondam por apropriação ou desvio de bens e sejam condenados a pagar uma indenização de R$ 500 mil por danos morais e materiais. Caso sejam condenados, cada um pode enfrentar até 33 anos de prisão. A decisão agora está nas mãos da Justiça.
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Fonte: Metrópoles
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