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quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

No Dia Internacional dos Direitos Humanos, Festival +DH debate temas como trabalho escravo, exploração sexual e a seca no semiárido

Serviço
O quê: Festival +DH
Quando: 10/12
Onde: Canal do Instituto Ethos no YouTube: https://bit.ly/3C9m4yM
Site do festival: https://www.ethos.org.br/conteudo/fst/2021-2/

9h às 9h50m
Trabalho decente em plataformas digitais: Um olhar para contemporaneidade do trabalho e a proteção social - Com Flavio Prol (AMOBITEC), Ricardo Moreira (Ministério do Trabalho) e Marina Ferro (Instituto Ethos)

10h às 10h50m
Tenho sede: 1 milhão de cisternas no Semiárido brasileiro - A importância de políticas como a das cisternas para combater a seca - Com Caio Magri (Instituto Ethos), Fernanda Cruz (ASA), Naidison Baptista (ASA) e Roselita Albuquerque (Marcha pela Vida das Mulheres e da Agroecologia)

11h às 11h50m
Seis anos do desastre do Rio Doce - Com Júlia Mello Neiva (Conectas Direitos Humanos), Letícia Aleixo (Cáritas – MG), Mônica dos Santos (Moradora Bento Rodrigues) e Marcelo Barbosa (MAM)

12h às 13h
Exibição do curta-metragem “Mancha de café”, que vai abordar as questões de trabalho na cadeia do café

14h10m às 15h
Como olhar para a realidade e compreender a ocorrência de trabalho escravo e infantil - Com Marina Ferro (Instituto Ethos), Maurício Krepsky Fagundes (Subsecretaria de Inspeção do Trabalho) e Mércia Consolação Silva (InPACTO)

15h10 às 16h
Alerta: Exploração sexual de crianças e adolescentes - Com Elder Cerqueira-Santos (Childhood Brasil), Eva Cristina Dengler (Childhood Brasil) e Gisela Arantes (cineasta)

17h10 às 18h
Inclusão no mercado de trabalho de egressas e egressos do sistema carcerário: uma reflexão necessária - Com Daniel Teixeira (CEERT), Deise Benedito (Mestre em Direito) e Marina Ferro (Instituto Ethos)

18h10 às 18h30m
Direitos Humanos no Mundo do Trabalho - Com Clemente Ganz Lúcio (DIEESE)

18h40m às 19h
Encerramento com show musical da rapper Luana Hansen

O Dia Internacional dos Direitos Humanos será lembrado nesta sexta, dia 10, com uma série de debates na agenda dos direitos humanos durante o Festival + DH. O evento, totalmente online e gratuito, traz uma visão transversal sobre o tema e quer proporcionar reflexões sobre como cada indivíduo pode promover mudanças na sociedade. “O Festival +DH é um espaço de diálogo, construção coletiva e de fortalecimento das pautas dos direitos humanos. Queremos aproximar o público e sensibilizar a todos sobre o papel que cada um pode exercer na responsabilidade social e na diminuição das desigualdades, para caminharmos na construção de uma sociedade mais justa e equânime”, ressalta Marina Ferro, gerente executiva em práticas empresariais e políticas públicas do Instituto Ethos. Promovido pela Coalizão Empresas e Direitos Humanos, o Festival +DH tem transmissão no canal do Youtube do Instituto Ethos.

O primeiro painel do dia traz a importância de se discutir o “Trabalho Decente em plataformas digitais”, com Ricardo de Souza Moreira, do Ministério do Trabalho e Previdência; Flavio Prol, da Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec) e Marina Ferro, do Instituto Ethos. O objetivo é dialogar sobre a temática, trazendo para o cerne da discussão o crescimento das plataformas digitais e como o conceito de trabalho decente da Organização Internacional do Trabalho (OIT) se aplica à essa nova realidade.

Assunto muito discutido neste momento, a questão das cisternas no semiárido será tema do segundo debate do dia: “Tenho sede: 1 milhão de cisternas no Semiárido brasileiro - A importância de políticas como a das cisternas para combater a seca”. Assim como o país voltou ao Mapa da Fome Mundial, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), a sede também segue sendo um problema, faltando reservatórios para armazenar a chuva e garantir água para as famílias beberem e produzirem alimentos. O painel vai contar com a mediação de Caio Magri, diretor-presidente do Instituto Ethos; e dos debatedores Fernanda Cruz, coordenadora de comunicação da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA); Naidison Baptista, coordenador-executivo da ASA pelo Estado da Bahia; e Roselita Albuquerque, coordenadora da Marcha Pela Vida das Mulheres e da Agroecologia.

A questão ambiental aparece no terceiro debate do dia, que exibirá o minidocumentário “De Mariana a Brumadinho” e discutirá os efeitos do maior desastre ambiental do país. Seis anos se passaram desde o desastre do rio Doce e até hoje a região ainda sofre as consequências da tragédia que matou 19 pessoas e deixou dezenas de desabrigados, sem falar no enorme impacto ambiental que causou. O painel vai abordar o status das medidas reparatórias e os desafios para a garantia dos direitos violados, além de relembrar as muitas outras barragens de rejeitos em risco de rompimento e os problemas de um modelo de mineração que desconsidera as vozes das pessoas atingidas e o ritmo de regeneração do planeta. Participam da discussão Mônica dos Santos, que lidera a Comissão de Atingidos e Atingidas de Bento Rodrigues; e Marcelo Barbosa, militante do Movimento Pela Soberania Popular na Mineração - Brumadinho (MAM).

As atividades da tarde começam com o debate “Como olhar para a realidade e compreender a ocorrência de trabalho escravo e infantil”, que discutirá o desafio de erradicar o trabalho escravo no Brasil em conversa com a presença de Maurício Krepsky Fagundes (chefe da Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo da Subsecretaria de Inspeção do Trabalho), Mércia Consolação Silva (diretora-executiva do InPACTO) e Marina Ferro (Instituto Ethos). Logo em seguida, a sessão cine-debate vai apresentar o premiado curta-metragem “Mundo sem Porteira” sobre a exploração sexual de crianças e adolescentes nas estradas brasileiras. Gisela Arantes, diretora do filme, conversará sobre o assunto com Eva Dengler (gerente de programas e relações empresariais da Childhood Brasil) e Elder Cerqueira Santos (psicólogo e consultor da Childhood Brasil).

Dois temas essenciais fecham os debates do dia: “Inclusão no mercado de trabalho de egressas e egressos do sistema carcerário: uma reflexão necessária”, com Daniel Teixeira (CEERT), Deise Benedito (Mestre em Direito) e Marina Ferro (Instituto Ethos); e “Direitos Humanos no Mundo do Trabalho”, com Clemente Ganz Lúcio (DIEESE). Marina Ferro e Scartett Rodrigues, respectivamente gerente executiva em práticas empresariais e políticas públicas do Instituto Ethos e coordenadora de projetos em Direitos Humanos também do Instituto Ethos, encerram o festival que terá ainda a apresentação musical da rapper e DJ Luana Hansen.

O Festival +DH é promovido pela Coalizão Empresas e Direitos Humanos, composta pelo Centro de Informações sobre Empresas e Direitos Humanos, Childhood Foundation, Conectas Direitos Humanos, Dieese, Fundación Avina, GIFE, InPACTO, Instituto Ethos, Oxfam Brasil, Pacto Global e Repórter Brasil.

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