Foto: Reprodução / CNN
Representante do Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2022, que será disputada no Catar, Nasser Al-Khater afirmou, nesta quarta-feira (1º) que pessoas da comunidade LGBTQIA+ serão proibidas de demonstrar afeto em público no país por "respeito à sua cultura". Entre as restrições, estão dar a mão, beijar-se ou abraçar-se em público. As informações são do jornal argentino Olé.
"As demonstrações públicas de afeto estão mal vistas e isso se aplica a todos. Catar e os países vizinhos são muito mais conservadores e pedimos que os fãs respeitem. Estamos seguros de que farão. Assim como respeitamos as diferentes culturas, esperamos que a nossa também seja", afirmou Al-Khater.
No Catar, a homossexualidade é punida com mais de cinco anos de prisão. Quando estes são muçulmanos, podem até ser executados.
Al-Khater aproveitou para comentar sobre o futebolista australiano Josh Cavallo, primeiro a se declarar abertamente gay. O atleta confessou ter medo de ir ao Catar, em razão da pena de morte previstas para homossexuais.
"Damos a ele as boas-vindas e o convidamos a conhecer o Catar antes do Mundial. Creio que esta percepção de perigo se deva às múltiplas acusações e notícias, que dão um panorama negativo ao país", pontuou.
A Copa do Mundo do Catar está marcada para acontecer entre os dias 21 de novembro e 18 de dezembro de 2022.
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