Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil
Como tem feito nos últimos dias, o presidente Jair Bolsonaro (PL), voltou a criticar a exigência de comprovante de vacinação contra a Covid-19, também chamado de passaporte da vacina. Durante cerimônia no Palácio do Planalto, na tarde desta terça-feira (7), o chefe do Executivo comparou a medida com uma "coleira".
Conforme divulgou o Portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem recomendado a exigência do comprovante de vacinação contra o coronavírus para estrangeiros após o surgimento da Ômicron, nova variante. Uma reunião ministerial para tratar do assunto na segunda-feira (6/12) acabou cancelada sem definição de nova data.
Bolsonaro é um crítico assíduo da exigência de comprovação da vacinação. Apto a se vacinar, o mandatário do país alega que não irá fazê-lo, sob o argumento de que o fato de já ter sido infectado pelo vírus, no ano passado, contribui para a sua imunização. Especialistas refutam o entendimento do presidente.
"Nós vemos uma briga enorme aqui agora sobre passaporte vacinal. Quem é favorável, não se esqueça: amanhã alguém pode impor algo para você que você não seja favorável. E a gente pergunta: quem toma vacina pode contrair o vírus? Pode e contrai. Pode transmitir? Sim e transmite. Pode morrer? Sim, pode, como tem morrido muita gente, infelizmente. A gente pergunta: por que o passaporte vacinal? Por que essa coleira que querem colocar no povo brasileiro? Cadê a nossa liberdade? Eu prefiro morrer do que perder a minha liberdade", declarou o presidente.
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