Maria Andrejczyk / oglobo.globo.com
Medalhista de prata no lançamento de dardos dos Jogos Olímpicos de Tóquio, a polonesa Maria Andrejczyk leiloou sua conquista poucas semanas após o fim da competição. Mas por um ótimo motivo: a atleta ajudou a levantar fundos para o tratamento de um bebê que sofre de uma rara doença cardíaca na Polônia. Informações de O Globo
Pouco depois da conquista da prata, sua primeira olímpica, a atleta de 25 anos já havia deixado claro que não permaneceria com a medalha. Doaria para alguma campanha de caridade, mas ainda escolheria qual. No início da última semana, tomou sua decisão ao conhecer a história do bebê Milosz.
O pequeno sofre de condição que afeta o fluxo sanguíneo e pode sofrer de asfixia. Na página da arrecadação coletiva criada pela família, os pais tentam arrecadar cerca de 330 mil euros (por volta de 2 milhões de reais) para realizar uma operação de emergência em um hospital de Stanford, nos Estados Unidos.
Em leilão realizado em conjunto com a sua equipe, Andrejczyk arrecadou o equivalente a 44 mil euros. A quantia foi uma grande injeção na campanha, tanto na questão financeira, quanto na divulgação. Até o fechamento desta matéria, a arrecadação se aproximava de 75% do objetivo.
A atleta, que também competiu nos Jogos Olímpicos do Rio, foi diagnosticada com um osteosarcoma em 2018, um tipo de câncer ósseo, mas se recuperou. Entre 2016 e 2021, ela passou por quatro operações.
— O valor de uma medalha fica para sempre no coração. A medalha em si é só um objeto, mas pode ser de grande valor para outras pessoas. Essa prata pode salvar vidas em vez de ficar pegando poeira no armário. É por isso que decidi leiloá-la — explicou a uma emissora polonesa. O governo da Podláquia, terra natal da atleta, prometeu recompensá-la com uma réplica da medalha de prata.
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