Capitão da seleção brasileira masculina de futebol, o veterano Daniel Alves saiu em defesa dos colegas de equipe após as críticas sofridas por decidirem não utilizar os agasalhos do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Sem entrar em detalhes da decisão, o lateral-direito exigiu respeito cutucou atletas de outros esportes. Agência Brasil
Um dos que condenaram a atitude da seleção de futebol foi o nadador medalhista de bronze em Tóquio nos 50m Livre, Bruno Fratus, que viu a manifestação como "alienada" e desconectada da realidade. O posicionamento foi endossado pelo narrador Galvão Bueno, que classificou a atitude dos atletas como "lamentável".
"Eu como capitão dessa equipe respeito todas as opiniões de atletas de outros esportes, porém tem coisas que nós também não aceitamos dentro do esporte. Não queremos ser diferente de ninguém, mas não aceitamos algumas imposições. Favor quando forem exigir alguma coisa pro seus esportes, respeitar o nosso…. ate mesmo porque presamos para que haja uma igualdade dentro das modalidades ou pelo menos um equilíbrio", escreveu o jogador.
O uso do agasalho do COB era obrigatório aos atletas brasileiros que subiram ao pódio em Tóquio. O material da empresa chinesa Peak foi fornecido, mas a seleção optou por amarrar a vestimenta na cintura e vestiu o uniforme da equipe patrocinado pela Nike, em uma atitude que pode gerar problemas entre a CBF e o COB.
"Não se faz reivindicações criticando outros esportes, devemos criar uma base sólida nas nossas teses para defender as nossas solicitações", completou. Agência Brasil
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