O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado da Bahia (APLB), Rui Oliveira, disse nesta sexta-feira (13), que 97% da categoria decidiu pela retomada das aulas semi-presenciais na rede estadual de ensino, em setembro. No entanto, uma contra proposta será levada para o Governo da Bahia.
De acordo com a Rui Oliveira, a primeira reivindicação é de que todos os trabalhadores sejam imunizados e não tenham cortes de salários.
Também será pedido que exista o cumprimento do protocolo de biossegurança, que prevê, entre outros pontos, o não retorno de profissionais com comorbidades, a não reabertura das escolas sem estrutura e suspensão das aulas nas unidades de ensino caso alunos ou funcionários apresentem sintomas ou sejam diagnosticados com Covid-19.
Além disso, o presidente Rui Oliveira afirmou que a categoria vai reivindicar que o governo mantenha o ensino remoto emergencial nos casos acima citados.
Na última quarta-feira (11), o Governo da Bahia e a APLB se reuniram para tentar resolver o impasse sobre a retomada das aulas semi-presenciais na rede estadual de ensino. No entanto, as partes não chegaram a um acordo.
Na oportunidade, o sindicato reafirmou a posição de que os professores só vão retornar às salas de aula 15 dias após receberem a segunda dose da vacina contra a Covid-19. A categoria é a favor de manter as aulas online até que todos os profissionais estejam imunizados com as duas doses da vacina contra o novo coronavírus.
Ainda conforme o sindicato, as aulas na rede Municipal estão previstas para serem retomadas no dia 23 de setembro. E foi garantido na reunião que, até lá, todos os professores estarão imunizados com as duas doses da vacina. O que não foi afirmado durante a reunião com o governo do estado.
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