por Ulisses Gama
Foto: Leitor BN
Em agosto de 2019, no Allianz Parque, em São Paulo, Palmeiras e Bahia empataram em 2 a 2 pelo Campeonato Brasileiro. Na ocasião, o resultado foi visto como positivo para os tricolores, mas nem todos ficaram felizes na época. A torcida visitante que se fez presente no estádio do alviverde reclamou muito de uma tela de proteção que atrapalhou a visão do jogo (relembre aqui).
Quase dois anos depois, o clube paulista se vê com problemas na Justiça por conta da situação. Em decisão proferida no último dia 5 de abril, a juíza Lívia de Melo Barbosa condenou o Palmeiras e a construtora WTorre a pagar uma indenização no valor de R$ 2 mil ao empresário Diego Tavares e à nutricionista Bruna Letícia, torcedores que estiveram presentes na partida e se sentiram lesados por não poder acompanhar o jogo da melhor forma.
Diego Tavares procurou a Justiça após assistir jogo no Allianz Parque | Foto: Arquivo Pessoal
"O sentimento hoje é de satisfação em ver que a Justiça está sendo feita, mesmo após dois anos de espera. O que fizeram foi um absurdo. Me deixou bastante indignado. Pelo horário e pelo sol, 80% da visibilidade foi perdida. O sol batia na rede e isso impossibilitava de ver o jogo. Foi bastante comentado na época, a torcida do Bahia se revoltou bastante e procuramos os nossos direitos. É tão absurdo que eles têm uma mesa de reclamações no setor de visitantes. É gratificante vencer, não pelo valor, mas sim pela Justiça. Os torcedores podem procurar o seus direitos", disse Tavares, em entrevista ao Bahia Notícias.
A tela de proteção para evitar que torcedores visitantes lancem objetos em torcedores que estejam no anel inferior gerou muita polêmica na época. O estádio chegou a ser visitado pelo Procon-SP e, dias depois do jogo entre Palmeiras e Bahia, uma nova tela foi instalada.
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