Aras e Bolsonaro eram alvo de suposta publicação | Foto: José Cruz/Agência BrasiL
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) arquivou uma denúncia realizada em fevereiro contra a desembargadora Rosa Helena Macedo Guita - a mesma que no fim de 2020 determinou a prisão preventiva do ex-prefeito Marcelo Crivella -, por supostas publicações na internet com críticas ao presidente Jair Bolsonaro.
De acordo com informações da coluna de Ancelmo Gois, no jornal O Globo, a corregedora nacional de Justiça, Maria Thereza de Assis Moura, ordenou o arquivamento do caso após avaliar a acusação e a defesa feita pela magistrada.
Em fevereiro, Moura notificou o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro após uma representação disciplinar contra a desembargadora. Na ocasião, ela cobrou esclarecimentos sobre uma publicação atribuída a Guita, na qual Bolsonaro aparece segurando o procurador-geral da República, Augusto Aras, por uma coleira.
O material foi encaminhado ao CNJ, mas não houve comprovação de que a desembargadora realmente fez a publicação. Diante disto, a corregedora Maria Thereza de Assis Moura decidiu que é "inadmissível a instauração de procedimento disciplinar quando inexistentes indícios ou fatos que demonstrem que o magistrado tenha descumprido deveres funcionais".
Segundo a coluna, o advogado Luis Eduardo Salles Nobre, autor da denúncia, afirmou que irá recorrer da decisão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário