O sistema para alcançar uma vaga na tradicional competição continental permanece ligado ao desempenho de uma equipe em suas competições nacionais.
Foto: Divulgação / UEFA
Em meio às turbulências envolvendo a criação da Superliga, a Uefa divulgou, na manhã desta segunda-feira (19), detalhes do novo modelo da Liga dos Campeões, que entra em vigor a partir da temporada 2024/2025.
As duas grandes novidades divulgadas no evento foram o aumento de clubes participantes (de 32 para 36) e o fim dos grupos para uma fase única no início.
O sistema para alcançar uma vaga na tradicional competição continental permanece ligado ao desempenho de uma equipe em suas competições nacionais.
Na etapa inicial da Champions, os 36 times participantes jogarão dez vezes (cinco em casa e cinco fora) contra adversários diferentes em sistema de pontos corridos – a Uefa não detalhou como estes confrontos serão definidos.
Ao fim da fase de pontos corridos, os oito melhores colocados garantem uma vaga direta nas oitavas de final da competição.
Os outros oito clubes que complementam as oitavas de final serão os vencedores de duelos mata-mata entre equipes que terminaram a 1ª fase da 9ª a 24ª colocação.
A partir daí, os duelos de oitavas de final seguirão o formato tradicional até a grande decisão.
“Este novo formato apoia o estatuto e o futuro do futebol nacional também em toda a Europa. Mantém o princípio de que o desempenho nacional deve ser a chave para a qualificação e reafirma os princípios da solidariedade desde o jogo e da competição aberta”, disse o presidente da Uefa, Aleksander Ceferin.
Este mesmo sistema será aplicado na Liga Europa (com oito partidas na fase inicial) e na Europa Conference League (com seis partidas na fase inicial).
As quatro novas vagas da Champions seguirão a seguinte lógica: uma vai para o 3° colocado da liga do país que ocupa a 5ª posição da Uefa – atualmente, a França; a segunda vai para um campeão nacional de uma liga que precisa jogar a fase preliminar; a terceira e a quarta vão para clubes de maior coeficiente que estariam nas fases preliminares.
No evento que detalhou a nova Champions, Ceferin alfinetou a criação da Superliga, torneio que põe em xeque o futuro do principal torneio europeu do futebol. Ele considerou a ideia como um “cartel”.
“Este formato evoluído vai manter vivo o sonho de qualquer equipe da Europa de participar na Champions League graças aos resultados obtidos em campo e vai permitir a viabilidade, prosperidade e crescimento a longo prazo para todos no futebol europeu, não apenas um minúsculo cartel auto-selecionado”, falou.
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