A bancada do PT no Senado entrou com representação no Tribunal de Contas da União (TCM) pedindo a rejeição das contas de 2020 de Jair Bolsonaro, do ministro Braga Netto e do agora ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello.
Segundo a coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo, o partido alega que o governo “não cumpre os critérios de legalidade, economicidade e eficiência na aplicação dos recursos públicos destinados ao enfrentamento da Covid-19”.
Entre outros pontos, os senadores tratam do processo de compra de vacinas contra o vírus. Eles alegam que, sob o aspecto da economicidade, outros país investiram antecipadamente em pesquisa ou estabeleceram negociações com os desenvolvedores e fornecedoras para aquisição das vacinas e, assim, conseguiram melhores condições de preço e contratação. Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
Enquanto isso, registram, o governo brasileiro restringiu as negociações a apenas um fornecedor (Astrazenca/Oxford), que, “por evidente, não poderia suprir toda a demanda brasileira”; aderiu tardiamente ao consórcio da OMS para a cota da vacina Covax Facillity, optando pelo menor quantitativo; colocou objeções à compra com a farmacêutica Pfizer; negou apoio à produção de vacinas de origem chinesa.
A representação é assinada também pela senadora Zenaide Maia (Pros-RN). Para o líder da minoria, Jean Paul Prates (RN), “o responsável por toda essa tragédia é o governo do presidente Bolsonaro, que em nenhum momento realizou uma ação coordenada no combate ao vírus com todos os entes da federação”.
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