Vice-presidente comentou que o sistema de saúde já estava debilitado antes da pandemia
Fonte: Metrópoles**Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) comentou, na manhã dessa segunda-feira (1º/3), as medidas adotadas pelos governadores do Brasil, para frear o avanço da pandemia da Covid-19. E afirmou que cada um deles deve tomar decisões de acordo com a situação do estado.
Pelo menos 12 governadores aderiram a medidas restritivas em seus respectivos estados e o Distrito Federal.
“Cada gestor, seja governador ou seja prefeito, toma as medidas que julgar necessárias para impedir que a doença se alastre, até que ele tenha condições para tratar as pessoas”, disse Mourão.
Com a alta na média móvel de mortes pela Covid-19 e, consequentemente, a superlotação dos leitos de UTI em vários estados do país, vários governos foram obrigados a decretar restrições de circulação de pessoas, principalmente no horário noturno, fechamento de estabelecimentos comerciais e até lockdown parcial ou total.
Entre os mais restritivos estão Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Distrito Federal e Bahia, que fecharam serviços não essenciais.
Para Mourão, o sistema de saúde brasileiro apresentava problemas antes mesmo da chegada do novo coronavírus.
“Antes da pandemia era comum reportagens mostrando pessoas correndo de um lado para outro atrás de UTI, pessoas entrando na Justiça para garantir isso. Então, desde o começo, a preocupação foi a gente conseguir manter a doença dentro da capacidade do sistema de saúde”, argumentou o vice-presidente.
No sábado (27/2), a média móvel de mortes por Covid-19 no Brasil ficou em 1.177. O indicador foi o mais alto desde o início da pandemia. Considerando o número aferido há 14 dias, houve alta de 6,8% na quantidade de vítimas em decorrência da doença. Na sexta-feira (26/2), o Brasil bateu o recorde de mortes, pelo terceiro dia consecutivo, e marcou 1.152 óbitos.
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