Deputado Ricardo Barros citou número de vacinados e mortes por milhão de habitantes. Na terça-feira, Brasil registrou recorde de óbitos
Fonte: Metrópoles**Foto: JP Rodrigues/ Metrópoles
Ao comentar o número de mortes por milhão de habitantes no Brasil por Covid-19 e a quantidade de vacinados, o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), disse que a situação brasileira na pandemia é “até confortável”.
“Nosso sistema de saúde responde, está melhor no tratamento às pessoas do que a maioria dos países de primeiro mundo que estão na nossa frente em número de vacinados. O Brasil é o quinto do mundo em número de vacinados. Embora tenha começado mais tarde, já são 10,3 milhões de vacinados e 11,6 milhões que já pegaram Covid e estão imunes”, declarou.
“Então, a nossa situação não é tão crítica assim. Comparada a outros países, é uma situação até confortável”, avaliou o deputado nesta quarta-feira (17/3) em entrevista à emissora GloboNews.
Na terça-feira (16/3), o Brasil registrou 2.841 mortes por conta da Covid-19. É o maior número desde que a doença chegou ao país. Com isso, a média móvel de falecimentos por conta da Covid-19 nos últimos sete dias é de 1.965, batendo recorde pelo 21º dia consecutivo. O indicador, em comparação com o verificado há 14 dias, subiu 47,7%, mostrando tendência de alta nos óbitos.
Troca no Ministério da Saúde
Barros afirmou que não participou da escolha do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) quanto à nomeação do médico Marcelo Queiroga para substituir o general Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde.
Queiroga e Pazuello já iniciaram uma transição no comando da pasta. Barros disse que a prioridade deve ser a aceleração da vacinação e o adiantamento da entrega de doses já contratadas.
“Tenho a absoluta convicção que ele cumprirá a missão, senão não teria assumido o ministério. Ele sabe o que deve ser feito e tem o comando do governo central, mas sabe que a tarefa é acelerar a vacinação, negociar adiantamento da entrega de doses e trazer novos fornecedores. E, com isso, nós podemos avançar”, afirmou o deputado.
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