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quinta-feira, 18 de março de 2021

Escritor com superanticorpos contra covid está sendo estudado nos EUA

Por Rinaldo de Oliveira, da redação do Só Notícia Boa – Com informações da NBC e Universidade de Virgínia
John Hollis o homem dos superanticorpos - Foto: Ron Aira / George Mason University
O escritor norte-americano John Hollis, de 54 anos, descobriu tem superanticorpos contra a covid-19 e está sendo estudado pela da Universidade George Mason, nos Estados Unidos.

De acordo com os cientistas, as proteínas produzidas naturalmente pelo homem impedem que ele desenvolva a doença, inclusive com mutações do coronavírus.

John Hollis descobriu a imunidade por acaso. Em abril do ano passado, ele dividia a casa com um amigo que foi diagnosticado com covid-19.

Preocupado com a possibilidade de ter sido infectado também, o escritor chegou a escrever uma carta de despedida para o filho caso “as coisas desmoronassem muito rápido”, informou a TV NBC.

Só que ele não desenvolveu a doença e três meses depois comentou o caso com o professor Lance Liotta, médico e pesquisador bioengenheiro da Universidade George Mason, onde Hollis também trabalhava no setor de comunicação.

O escritor foi, então, convidado para participar de um estudo sobre o novo coronavírus e o resultado foi impressionante.

Superanticorpos
O teste mostrou que, além de não ter sido infectado pelo vírus, Hollis havia desenvolvido superanticorpos contra a doença.

“Meu queixo bateu no chão”, disse Hollis.

“Tive que fazer (Liotta) repetir o que ele me disse pelo menos cinco vezes”, contou à NBC.

Como
O médico responsável pelo estudo explicou que os anticorpos desenvolvidos por Hollis atacam diversas partes do vírus ao mesmo tempo e o eliminam rapidamente.

Ele coletou sangue do escritor em momentos diferentes para comprovar a existência dos superanticorpos.

O médico afirmou que John Hollis “é uma mina de ouro para estudarmos diferentes formas de atacar o vírus”.

O escritor vai colaborar com a pesquisa, mas custa a acreditar que essa sorte toda aconteceu com ele.

“A coisa toda foi surreal. […] Fui escritor durante toda a minha vida e não poderia inventar essas coisas se quisesse”, disse Hollis ao jornal da Universidade de Virgínia. 

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