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domingo, 14 de março de 2021

Entenda por que milhões de brasileiros podem ficar sem os benefícios do INSS

Quem deixa de contribuir por mais de 12 meses perde direito a benefícios da Previdência Social; sem trabalho ou auxílio em meio à pandemia, muitos não conseguem realizar o recolhimento
Por Agência O Globo
O Dia
Quem não recolhe contribuição por mais de um ano acaba perdendo os benefícios; saiba mais
A pandemia, que acaba de completar um ano, e a crise econômica prolongada pelas dificuldades em conter o avanço da Covid deixaram quase 14 milhões de brasileiros sem trabalho. Esses milhões que não têm emprego e não recebem mais o auxílio emergencial correm agora o risco de perder o direito aos benefícios da Previdência Social , como auxílio-doença, salário-maternidade, auxílio-reclusão e pensão por morte.

Quem deixa de recolher a contribuição ao INSS por mais de 12 meses perde esses seguros, e muitos informais não conseguem encaixar esse pagamento nas despesas do mês. É o caso de Fernanda Cristina de Azevedo, de 40 anos e mãe de cinco filhos, que não contribui para o INSS desde que foi demitida do hospital onde era auxiliar de serviços, em junho de 2019. Ela passou a trabalhar como diarista e cuidadora de idosos para cobrir as despesas da família, mas, com a pandemia, ficou difícil manter os bicos.

A renda, que já havia diminuído na informalidade, despencou. O auxílio emergencial cobriu aluguel e gastos com alimentação até dezembro: "a gente se sente desprotegido por não conseguir contribuir mais com o INSS. A sensação é que pode acontecer alguma coisa e a gente não vai ter pra onde ir porque não tem como pedir (um benefício)".

Sem ter a quem recorrer
Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios ( Pnad ), do IBGE, referentes ao último trimestre de 2020, pelo menos 4 milhões de pessoas podem ter deixado de contribuir ao INSS no ano passado, considerando apenas trabalhadores, inclusive domésticos, com carteira assinada que perderam o emprego. Entre aqueles sem carteira, que poderiam contribuir como autônomos, mais de 3 milhões passaram à desocupação.  Leia tudo em Economia - iG 

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