Segundo levantamento feito pelo instituto, 57% dos brasileiros apoiam o julgamento realizado pelo ex-juiz Sergio Moro; pesquisa mostrou também que 51% não querem ver o petista candidato em 2022
Por iG Último Segundo
Reprodução
Maioria apoia condenação do ex-presidente e não quer vê-lo nas próximas eleições
Um novo levantamento divulgado pelo Datafolha na madrugada desta segunda-feira (22) mostra que a maioria dos brasileiros concorda com a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e critica o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), por ter anulado os processos.
Segundo informações do instituto, que ouviu 2.023 pessoas entre os dias 15 e 16 de março em pesquisa com margem de erro de dois pontos para mais ou para menos, 57% dos brasileiros veem como justa a condenação proferida pelo ex-juiz Sergio Moro , revisada em segunda instância e confirmada pelo STJ, que manteve o petista na prisão por 580 dias. Já 38% consideraram a decisão injusta, o que representa uma queda de dois pontos percentuais no comparativo com a pesquisa realizada em abril de 2018.
Já a decisão do último dia 9 tomada pelo ministro Fachin , que anulou todos os processos contra o ex-presidente no âmbito da operação Lava Jato e o recolocou como "ficha limpa", foi criticada pela maioria dos entrevistados: 51% disseram que ele agiu mal, contra 42% que o apoiaram. Outros 6% não souberam responder.
Ainda de acordo com o Datafolha , o apoio a eligibilidade do ex-presidente fica dentro da margem de erro: 51% não querem que ele concorra no pleito que será realizado em 2022, ante 47% que apoiam sua candidatura. Nesta questão, fica evidente a diferença entre os grupos a favor e contrários, com nordestinos, mais pobres e menos instruídos entre os que mais se posicionam ao lado do ex-presidente (63%, 57% e 60%, respectivamente).
Na outra ponta, dos brasileiros que são contrários à anulação dos processos contra Lula , aparecem os mais ricos e empresários, moradores das regiões Sul e Sudeste, quem tem diploma universitário e quem avalia o governo Bolsonaro como bom ou ótimo, com porcentagens que vão de 58% a 79%.
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